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Contagem Regressiva
A NOSSA hISTÓRIA
Luciana era conhecida como Dra. Lu — determinada, competente e com um coração gigante, desses que transbordam justiça e carinho na mesma medida. Durante três anos, ela compartilhou a rotina intensa do 78º Distrito Policial com Renato Sampaio, mais conhecido como Preto. E ali, entre relatórios, investigações e cafés apressados, nasceu uma amizade forte, cúmplice e verdadeira.
Quando Preto recebeu o chamado do destino — um amigo de infância precisava de apoio no 12º DP — ele não hesitou. Mudou de delegacia, mas não se distanciou. O vínculo com a Dra. Lu era daqueles que resistem ao tempo e à distância.
Meses depois, o telefone da Luciana tocou. Do outro lado da linha, uma proposta: trabalhar no 12º DP. E quem ela ligou primeiro para perguntar como era o ambiente? Preto, claro. Ele não só recomendou a mudança, como confessou que tinha indicado o nome dela. Disse que ela se daria muito bem por lá, especialmente com o chefe dos investigadores, Renato Arruda — ou apenas Chefe Arruda — um homem respeitoso, inteligente e, segundo ele, "um verdadeiro cavalheiro".
Dra. Lu aceitou o desafio. No 12º DP encontrou uma equipe acolhedora e um ambiente leve, apesar da dureza dos casos. Arruda era, de fato, exatamente como Preto dissera. Um líder sereno, justo, com uma postura impecável. Durante um ano, juntos, enfrentaram investigações complexas, carregaram pesos invisíveis, viveram a intensidade da vida policial — lado a lado, mas ainda em mundos separados.
Quando uma transferência inesperada tirou Luciana do 12º DP, ela sentiu um vazio. Não apenas por deixar a investigação inconclusa, mas por ser arrancada daquele grupo que havia se tornado uma verdadeira família. Ainda assim, os laços não se romperam. Vieram os almoços improvisados, os cafés cheios de saudade, os happy hours de sexta no “Jô”, onde a risada era remédio e o reencontro, combustível.
Arruda, reservado como sempre, não costumava aparecer nesses encontros. Mas um dia, surpreendeu a todos — especialmente a ela. E a partir dali, sua presença passou a ser constante. Conversas se aprofundaram, silêncios ficaram mais confortáveis, olhares demoraram mais um pouco... até que veio o convite para um jantar. Só os dois.
Aquele jantar mudou tudo.
Não foi um amor à primeira vista. Foi algo mais raro: um amor que nasceu da admiração, da lealdade construída, da confiança silenciosa que só o tempo é capaz de esculpir. Um amor que chegou sem alarde, mas com raízes profundas.
E, de repente, não eram mais Dra. Lu e Chefe Arruda. Eram Lu e Re. Dois corações que se encontraram não por acaso, mas por destino. Tornaram-se cúmplices de uma vida, aliados de alma, parceiros de jornada. Dividem os planos, os medos, os sonhos, as decisões de guerra e os cafés de reconciliação. Cada dia é uma batalha, mas travada lado a lado, com a certeza de que o outro é abrigo.
E então, no dia 30 de junho de 2024 — véspera do aniversário da Lu — Re preparou a maior de todas as surpresas. Um churrasco com a família reunida, o cenário ideal para o grande pedido. Lu, que é puro afeto e conexão, não poderia imaginar um momento mais perfeito: ao lado de quem ama, sendo pedida em casamento por quem escolheu para a vida. Só teve um pequeno detalhe: o interfone tocou justo na hora do pedido e a Paulinha chegou no exato momento em que Re fazia seu belo discurso! Um caos hilário — e absolutamente inesquecível.
No discurso emocionante Re fazia uma analogia ao amor de Beatriz e Dante, que tinha uma força serena de quem já se reconhecia de outras vidas. Era um amor silencioso, mas profundo, desses que não precisam de promessas grandiosas porque já existem nos gestos simples — no olhar que se entende, no toque que acalma, na presença que basta. Quando estavam juntos, o mundo parecia encontrar seu ritmo, como se tudo fizesse sentido apenas porque existia amor entre eles.
Desde aquele sim, estamos planejando cada detalhe do casamento com carinho e alegria. O grande dia será a celebração de tudo o que construíram: um amor sólido, leve, verdadeiro e recheado de histórias. Um amor “ítalo-mineiro” (para os bons entendedores), com sotaques misturados, abraços apertados, gargalhadas aos montes e uma fé imensa no “para sempre”.
E agora, contamos os dias para dizer “sim” diante daqueles que mais amamos. Se você está entre os convidados, saiba: você é parte dessa história. Porque os melhores capítulos da vida são sempre escritos com testemunhas do coração.
Ubi tu Gaius Ibi ego Gaia
Cerimônia E RECEPÇÃO

Recepção
